Culpar os outros muitas vezes é a opção mais fácil que encontramos, porém, tratá-se de um comportamento prejudicial.
Sabemos que vez por outra algo pode não sair exatamente como gostaríamos e isso nos gera desconfortos. Mas, o que você faz diante desses desconfortos? Você aproveita para colocar a culpa em alguém sempre que algo dá errado?
O impulso de culpar é profundamente humano. Quando as pessoas nos machucam, erros são cometidos ou relacionamentos chegam a um conflito, nossas mentes recorrem a uma maneira inteligente de evitar a dor psicológica criada por esses eventos negativos. No entanto, ao direcionarmos a culpa para outros estamos alimentando vários outros problemas.
Esse comportamento (de culpar os outros) leva a uma espiral negativa. Nossos cérebros interpretam a culpa da mesma forma que interpretam um ataque físico. Quando somos culpados, nossos córtices pré-frontais efetivamente desligam e direcionam toda nossa energia para nos defender, o que, ironicamente, sabota nossa capacidade de resolver o problema pelo qual estamos sendo culpados. A culpa também mata comportamentos saudáveis e responsáveis.
Por que culpamos os outros?
Existem várias razões pelas quais culpamos os outros. Como, por exemplo, pode ser uma maneira de atacar a outra pessoa, seja um ato consciente ou não. Além disso, culpar os outros, pode ser um mecanismo de defesa onde invés de refletir sobre nosso comportamento, nos mantemos defensivos depositando a culpa no outro.
Como parar com a mania de culpar os outros?
O primeiro passo para mudar seu comportamento é reconhecê-lo e aceitá-lo, então o fato de você estar lendo este artigo é um sinal fantástico.
Isso significa que você está ansioso para fazer mudanças e se tornar uma pessoa melhor, para seu próprio bem e para o bem daqueles ao seu redor.
Confira logo abaixo, dicas de como parar de culpar os outros.
Reconheça quando você está culpando
A conscientização é sempre o primeiro passo. As pessoas que culpam os outros tendem a usar declarações absolutas (“você nunca me ajuda”, “você está sempre me atacando”) ou se concentram nas expectativas (“você deveria ter me ligado antes”).
Sua linguagem define sua mentalidade.
Tornar-se mais consciente de como você fala com os outros o ajudará a perceber se você está culpando (ou não). Algumas pessoas culpam os outros como um hábito. Outros o fazem ocasionalmente.
Seja empático, não crítico
Concentre-se em entender a outra pessoa. Ande-se em seus sapatos. Livre-se da abordagem ‘certo-errado’.
Você não é perfeito, não espere que os outros sejam perfeitos.
Se alguém lhe causa dano, foi de propósito ou apenas um acidente? Você está alimentando outras pessoas para ‘atacá-lo’, mesmo que você não perceba? A autopiedade é um personagem que interpretamos : acreditamos que nosso sofrimento nos torna especiais e merecedores de mais atenção. Fazer o papel de vítima é fácil: faz você se sentir inocente; outros são os culpados por sua dor. Mas não precisa ser assim.
A empatia começa em casa . Seja gentil consigo mesmo.
Procure respirar
Quando algo acontecer que você sabe que normalmente desencadearia uma reação negativa e defensiva de sua parte, tente se segurar naquele momento.
Antes de reagir ou dizer qualquer coisa a alguém, respire fundo – ou várias vezes – e identifique o sentimento dentro de você que faz você querer transferir a culpa.
Lembre-se da oportunidade de aprender
Cada situação vivida, dos pequenos aos grandes, nos ensina lições de vida e nos permite crescer.
Então, da próxima vez que algo der errado, lute contra o desejo de culpar os outros e pense no que você poderia aprender se simplesmente aceitasse os fatos e seguisse levemente adiante.
Conclusão:
Pratique estes passos e quando você esquecer de praticá-los, lembre-se e comece de novo. Se você se comprometer a fazer esse esforço, crescerá de maneiras que ainda não conhece, assim como seus relacionamentos e sua vida.
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